sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Fernando Anitelli diz “minha vida inteira, é meu dia inteiro” e olhando o chão que fotografei dias há poucos (quando ainda tinham muitas flores fazendo um tapete roxo pela calçada paulista), tive a impressão de que meu passado mudou, assim, por instantes… Olhei esse chão no qual passo há 2 anos todos os dias para ver sorrisos, abraços, choros e gritos de crianças. Quantas coisas pisamos ali? Quantas pessoas, crianças, passaram brincando assim sem reparar que o chão era todo o universo naquele passo. Teve um dia que choveu, teve um dia que não sabia a direção, teve dia de pressa (pra chegar ou ir), teve dia de esperar a rua passar.
E passou.

Nenhum comentário: