quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Viva A Vida
Eu costumava reger o mundoMares se agitavam ao meu comandoAgora, pela manhã, me arrasto sozinhoVarrendo as ruas que costumava mandar
Eu costumava jogar os dadosSentia o medo no olhos dos meus inimigosOuvia como o povo cantava:“Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!”
Por um minuto segurei a chavePróximo as paredes que se fechavam pra mimE percebei que meu castelo estava erguidoSobre pilares de sal e pilares de areia
Eu ouço os sinos de Jerusalém tocandoOs corais da cavalaria romana cantandoSeja meu espelho, minha espada e escudoMeu missionário em uma terra estrangeiraPor um motivo que eu não sei explicarQuando você se foi não haviaNão havia uma palavra honestaEra assim, quando eu regia o mundo
Foi o terrível e selvagem ventoQue derrubou as portas para que eu entrasseJanelas destruídas e o som de tamboresO povo não poderia acreditar no que me tornei
Revolucionários esperamPela minha cabeça em uma bandeja de prataApenas uma marionete em uma solitária cordaOh, quem realmente ia querer ser rei?
Eu ouço os sinos de Jerusalém tocandoOs corais da cavalaria romana cantandoSeja meu espelho, minha espada e escudoMeu missionário em uma terra estrangeiraPor um motivo que eu não sei explicarEu sei que São Pedro não chamará meu nomeNunca uma palavra honestaMas, isso foi quando eu regia o mundo ..
Me sento na rua em frente as horas
Como a qualquer hora
Assim mesmo eu sou
Sou de qualquer jeito nem tudo eu respeito
Pra onde for o vento eu vou
Pano de mesa Pano de chao
numa metrópole rasgada
sou filho do nada costurada em meio-fio
Desfilando pela calçada
Todo num vão
Cheios de vazio
Divagando na estação
Mas nem tão devagar
Saí com tanta pressa
Que larguei meu anjo da guarda por lá
Acabou a pilha da rádio fm de tanto meu ouvido tocar
perambulando na surdina eu queria te encontrar
Tô cercada de vizinho e casa um sabe um lado meu
todos tantos um só nenhum
fui me compondo todos eu
se você ainda quiser saber como eu sou
Me encontrar pode me procurar ....

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Que saudade!
Agora me aguardem
Chegaram às tardes de sol a pino
Pelas ruas
Flores e amigos
Me encontram vestindo
Meu melhor sorriso
Eu passei um tempo
Andando no escuro
Procurando
Não achar as respostas
Eu era a causa
E a saída de tudo
E eu cavei como um túnel
Meu caminho de volta
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
É a vida em cores
Espera, amor
Nossa temporada das flores
Eu te trago
Um milhão de presentes
Que eu achava
Que já tinha perdido
Mas estavam
Na mesma gaveta
Que o calor das pessoas
E o amor pela vida
Me espera
Estou chegando com fome
Preparando o campo
E a alma pras flores
E quando ouvir
Alguém falar no meu nome
Eu te juro que pode
Acreditar nos rumores
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
É a vida em cores
Espera, amor
Nossa temporada das flores
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
É a vida em cores
Espera, amor
Nossa temporada das flores
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
É a vida em cores
Espera, amor
Nossa temporada das flores
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
É a vida em cores
Espera, amor
Nossa temporada das flores
Que saudade!
Agora me aguardem
Chegaram às tardes de sol a pino.